Ser dona de casa nos dias de hoje não é tarefa fácil. Alias penso que ser dona de casa nunca o deve ter sido. Mas hoje essa tarefa é ainda mais complicada. Trabalhar 8 horas fora de casa, ter a casa limpa, a roupa passada e arrumada, as compras feitas, o jantar variado e saudável diariamente em cima da mesa, ter tempo para os filhos e marido e ainda conseguir encontrar um tempinho para si mesma é quase fazer um milagre diário! Devo confessar que há dias que sinto que as forças me faltam... Mas há sempre algo que acontece para me dar animo e fazer reganhar as energias perdidas. Estas ultimas semanas têm sido muito ricas em acontecimentos emocionantes por isso energia é o que não me tem faltado. Por outro lado tenho sempre um cano de escape muito forte: os meus pensamentos. Ontem á noite por exemplo enquanto passava a ferro os meus pensamentos voavam alto... O limite? Era precisamente não ter limite. Fui milionária. Tinha uma empregada para limpar, outra para passar, outra para cozinhar, um jardineiro, uma piscina! Fui aventureira. Viajei o mundo inteiro descobrindo lugares mágicos e muito belos! Fui escritora. Escrevi mil e um romances criando heróis corajosos, com belas damas quase perfeitas! Fui avó babada de meia dúzia de netos traquinas e muitos activos. Fui mãe... Voltei a realidade sou mãe de dois filhos maravilhosos. Que poderia eu mais desejar? Que riqueza maior podia eu pedir? Enaaaa ainda tenho tanta roupa para passar. Por hoje chega vou deitar-me! O nosso jantar ontem foi sopa de legumes e estes rojõezitos á minha moda (melhor dizendo á moda da minha avózinha).
Vamos precisar de:
- 1 fêvera pequena por pessoa
- Azeite ou banha de porco
- 3 dentes de alho
- Batatas q.b
- ervas de Provence q.b.
- cominhos q.b
- sal e pimenta
- colorau
- Loureiro
- vinho branco q.b.
Deitar numa panela o azeite (não tinha banha) e o alho, deixar uns minutinhos. Acrescentar a carne e deixar fritar a carne até ficar lourinha. Temperar com o colorau (muito pouquinho mesmo), os cominhos, as ervas, o louro, sal e a pimenta. Refrescar com o vinho branco. Abafar e deixar cozer até ficar macia. Se necessário acrescentar um pouco de água. Entretanto cozer as batatas cortadas aos quadradinhos em agua temperada de sal. Quando estiverem cozidas juntar á carne e envolver bem. Deixar mais uns minutinhos a apurar. Servir imediatamente bem quente.
(Antes de juntar as batatas)
Prontinho a comer. Sentem-se, venham provar!
Apreciação: Esta carne faz-me lembrar os domingos em casa da minha avó materna sempre tão alegres e ternos. É uma refeição simples mas com sabor as nossas origens.
Fonte: A minha querida avó Maria
6 comentários:
Nanda, em primeiro lugar que bem que descreveste a vida de uma mulher trabalhadora/esposa/mãe nos dias de hoje... há alturas em que me parece que também me falta o fôlego. mas depois penso "caramba, tanto eu como os meus temos saúde. o que é que eu quero mais?"
em segundo lugar, essa receita também me transporta ao passado, pois comia muitas vezes esse prato na casa de uns primos meus para onde ia em míuda.
como tal achei este teu post simplesmente delicioso.
Parabéns e mais parabéns pois apesar da amarga tarefa da lida da casa que nunca tem fim, ainda tens um tempinho para escrever no blog, grande mulher.BJS
Por acaso quando faço rojões costumo fazer com tudo a que os ro~jões à moda do minho têm direito mas gostei do teu prato.
Acho que vou experimentar assim para variar.
E nunca é demais dizer que adoro ler as tuas introduções! Lindas!
Bjs
Je voulais juste te faire un petit coucou !!!bisous
os teus rojões estão uma maravilha...............bjokas
Querida Risonha,
Somos 2 felizardas donas de casa, maes ;) Ai qt saudades dá estes sabores de antigamente não é?... ;)
Querida Ti Caty,
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaa
Querida Ddar,
Depois diz-me como correu ;)
Chéra Coco,
Quel plaisir te voir par ici!!!!!
Merciiiiiiiiii
Querida Belinha,
Obrigadaaaaaa
Muito obrigada a todas pelos comentário e muitooossss veijinhossss para todas smackkkkkkkkkkk
Enviar um comentário