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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Arroz de cabidela como no tempo das nossas avós!

"Quanto mais escura for a noite melhor se podem ver as estrelas".


A filhota está doente. Nada de grave, uma constipaçãozita devido ao frio que apanhou no desfile. Mas sempre que os meus filhos ficam doentes ou em baixo de forma fico angustiada, de coração espremido. Sou assim eu e penso que todas as mães do mundo. Nesta vida tão corrida, cheias de pequenos problemas que devemos solucionar diariamente, de grandes problemas que parecem não ter solução (como o ter mais tempo livre para podermos estar com os que mais amamos), com a educação que tentamos dar-lhes da melhor maneira que sabemos e podemos - entre os castigos, ralhetes, do dizer "não", mas também dos momentos divertidos, de partilha, de confidências... Esquecemo-nos vezes sem conta a felicidade que é ser MÃE, PAI, de ser parte integrante duma família unida!!!! Quanto mais escura for a noite - quantos mais problemas e correria tiver o nosso dia, melhor se podem ver as estrelas - melhor poderemos ver a felicidade que é ser pais e ter umas estrelinhas que brilham para nós - os nossos filhos! Aproveitemos as noites escuras para ver o quanto somos felizes!

Hoje vou falar-vos duma receita tipicamente minhota que os filhotes e marido adoram. É optima para uma refeição em familia ao domingo por exemplo. Aqui está a minha sugestão: "arroz de cabidela"

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Precisamos de:

- 1 frango caseiro

- 1 cebola picada

- 2 dentes de alho picados

- azeite

- arroz carolino

- vinho branco

- sangue de frango

- sal, pimenta, colorau (muito pouquinho), louro, tomilho

- sumo de meio limão

- cominhos (facultativo)

Cortar os frango ao quartos. Refogar a cebola e o alho no azeite até ficarem lourinhos. Acrescentar um golinho de agua e tapar deixar uns segudinhos. Colocar o frango e acrescentar os temperos. Deixar alourar o frango. Mexer de vez em quando para que fique coradinho de todos os lados. Refrescar com o vinho, tapar e deixar cozer até ficar tenro. Caso necessário poderá acrescentar um pouco de água quente se começar a secar muito. Quando estiver cozido retirar da calda e reservar. Juntar água quente necessária para cozer o arroz pretendido (mais ou menos 3,5 medida de água para 1 de arroz). Atenção este arroz deve ficar bem soltinho. Quando a água ferver bem acrescentar o arroz. Quando estiver quase cozido, acrescentar o sangue coado mexendo bem para não coagular. Deixar mais uns segundinhos, rectificar os temperos. Antes de servir acrescentar o sumo de limão e polvilhar com cominhos. Mexer bem, servir de emediato. Há quem goste de juntar o frango ao arroz, eu prefiro servir á parte. É uma questão de gostos ;) Sentem-se confortavelmente apreciem este pratinho mas sobretudo a companhia!

O franguinho prontinho:

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O arrozinhos a fumegar:
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No pratinho pronta a ser devorado, são servidos? :)
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Apreciação: É um prato tipico da nossa região. Lá em casa todos adoramos. Como costumo dizer sabe "ao antigamente" :)


Fonte: Em casa de todos os minhotos



terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Arroz de pato á antiga

ADORO cinema, pena é ser cada vez mais caro :( Os meus filhos herdarem esse gosto. Desde pequeninos eram a minha companhia muito entusiasmada. Tínhamos que nos deslocar ao Porto para podermos assistir aos últimos filmes, sobretudo da Disney. No Natal então era uma ida obrigatório e sempre mágica. Cresceram... Hoje em dia preferem ir com os colegas, é normal. O maridão não aprecia muito... Fiquei sem companhia... Mas e sempre um mas... Na escola, os filhotes tem a possibilidade de poderem trazer DVDs de filmes/documentários durante o fim de semana. Ouro sobre azul, ainda por cima são todos filmes de grande qualidade, todos eles seleccionados por professores. Foi o que aconteceu o fim de semana passado. Trouxeram dois filmes mas eu só vi um: "Chocolat" com Johnny Deep e Juliette Binoche. Gostei imenso. Não sou uma grande de chocolate mas aquele filme dou-me uma enorme vontade de voltar a fazer bombons, bolos de chocolate, chocolate quente, enfim tudo, tudo com muito chocolate hihihihihi. Parecia tudo tão apetitoso. Uma história muito bonita e envolvente, regada q.b. com chocolate bem trabalhado.
Mudando radicalmente de assunto, falemos do prato principal antes de falarmos na sobremesa! Este domingo foi dia de relembrar a velha receita de arroz de pato. Hummmm tão bem que sabe! Sabe como que...como direi? Ao antigamente... aquele sabor a coisas simples e naturais. Adoro sentir o verdadeiro sabor dos alimentos sem recorrer a coisas muito complicadas. O sabor mais delicado está no que é mais simples é não é? E este arroz é um desses pratos, vejam:
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Vamos precisar de:
- 1 pato (este caseiro)
- 1 chouriço (este caseiro)
- 1 naco de presunto (este caseiro) pode ser substituído por bacon
- arroz tipo carolino
- 1 cebola
- 2 dente de alho
- Azeite q.b.
- ramo de cheiros (salsa, louro, tomilho)
- 1 cálice de vinho do Porto (este caseiro)
Cozer o pato, o chouriço, o presunto em agua temperada de sal (mas não muita), o ramo de cheiros e o vinho do Porto (que lhe vai dar um toque mágico :)). Costumo usar a panela de pressão, é mais rápido e saudável. Depois do pato estar macio, retirar da agua juntamente com o presunto e o chouriço. Deixar arrefecer. Reservar á agua de cozer o pato que se coa. Cortar o chouriço e o presunto ás fatias e reservar. Desfiar o pato, retirando todos os ossos e peles. Reservar. Fazer um bom refogado com a cebola, o alho e o azeite. Quando estiver tudo bem lourinho deitar o arroz necessário (mais ou menos 100 gr. por pessoa) e fritar até ficar translucido. Colocar o dobro da medida de arroz em agua quente que se reservou (portanto 1 medida de arroz para 2 de agua). Deixar cozer até ficar quase cozido. Num tabuleiro de ir ao forno mas que também será de servir, pincelar com azeite ou manteiga. Colocar uma boa camada de arroz, uma camada de carne de pato desfiada, voltar a colocar arroz até acabar. Colocar por cima do arroz o presunto e o chouriço fatiado. Levar ao forno até ficar lourinho. Servir imediatamente com uma boa saladinha.
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No pratinho pronto a ser devorado:
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Apreciação: Este é daqueles pratos que se fazem ao domingos para deliciar toda a familia. É o tipo de receita que se passa de gerações em gerações sempre com o mesmo êxito. Hummmm nos adoramos. São servidos?
Fonte: Em todas as cozinhas portuguesas

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Arroz de tamboril

Amanha é feriado. Quem não se lembra? O único senão é mesmo ser num sábado não é? Nada é perfeito... Hihihihihi. Mas e se perguntasse: mas feriado porquê?Quem me saberia responder? Pois aí a coisa complica-se! Dia 1 Dezembro é o dia em que se comemora a restauração da independência. Restauração da independência... Patriotismo... PÁTRIA! Quando se está longe esta palavra ganha uma importância sem igual. Apegamos-nos a tudo o que nos faça lembrar este cantinho á beira mar plantado. E a palavra saudade é melhor do que nunca entendida. Acreditem que sei do que falo! Sente-se falta dos cheiros, dos sabores, dos sons, dos mais pequenos recantos, da língua! É aquele aperto no coração quando se ouve um fado, quando se ouve a nossa língua. É uma lágrima que teima em cair quando nos recordamos do NOSSO cantinho! O sentido pátria toma uma importância sem igual. Mas por cá este sentido está a mudar, para melhor quanto a mim. Penso que se nota mais desde o europeu e o mundial de futebol (claro). Era considerado "parolo" andar com as cores da bandeira ao peito. Andava-se com a dos E.U.A, com a inglesa sem problemas nenhuns mas com a nossa nem pensar! Bandeiras? Só mesmo nos edifícios oficiais. De repente tudo mudou! Andávamos todos vestidos de verde e vermelho, bandeiras ás centenas por todo o lado, cantava-se o hino com emoção! A pátria fazia aquecer os corações. Quem não se lembra da emoção com que os nossos jogadores de rugby cantaram o hino? Emocionaram todos quantos os estavam a ver. Transformaram-se em heróis mesmo sem ter ganho nenhum prémio. Não vou falar nos "nossos" grandes heróis, nos "nossos" escritores, nem no prestigio que o "nosso" povo tem no estrangeiro... Falo-vos apenas da emoção de se ser mas sobretudo de se sentir português. Portugal adoro-te!
Heróis do mar, nobre povo
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!


Ontem o nosso jantar foi arroz de tamboril. Estava muito bom por isso hoje resolvi partilha-lo com todos vocês. Aqui está ele ainda fumegante:
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As quantidades são todas a olhómetro, mas vou tentar especificar ;)
- 750 gr. de tamboril (este era fresco) cortado aos quadradinhos
- 250 gr. de camarão
- 1 cebolinha picada
- 2 dentes de alhos picados
- 3 tomates médios bem maduros sem peles nem grainhas
- 1/2 pimento vermelho aos quadradinhos
- Azeite q.b.
- salsa picada (esqueci)
- sal a gosto
Refogar a cebola e o alho num pouquinho de azeite até ficar translucida. Acrescentar o tomate e o pimento. Deixar cozer um pouco. Acrescentar um pouco de água quente. Juntar o peixe e os camarões deixar cozer apenas uns minutinhos. Temperar de sal. Colocar a agua necessária para cozer o arroz pretendido (3 1/2 medidas x a medida do arroz, deve ficar malandrinho). Quando a agua ferver acrescentar o arroz. Deixar cozer. Servir imediatamente polvilhado com salsa ou coentros.
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Apreciação: Adoro este arroz soltinho. É uma excelente maneira de se comer peixe. Ninguém reclama. É uma refeição bem saudável. Querem provar? Sentem-se, aqui está o pratinho...
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Fonte: em qualquer cozinha portuguesa :)
Desejo a todos um excelente feriado (olha a pátria hihihihi) e um fim de semana melhor ainda. Divirtam-se, bons petiscos. Beijinhos para todos smackkkkkkk
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Arroz Xau-Xau (p/aproveitar sobras de arroz)

Mais um tiroteio com 12 mortos! :( Ontem foi no Brasil mas poderia ter sido em qualquer outra parte do mundo. Um Canadiano é procurado por pedofilia! Várias crianças asiáticas terão sido supostamente abusadas por ele. O telejornal é cada vez mais um relato de atrocidades cada uma mais terrível do que a outra. Será porque inconscientemente a "desgraça" alheia vende bem?! Em casa sempre incutimos aos miúdos a importância de ver o telejornal, de ler os jornais mas será? Com os políticos desacreditados, com a violência cada vez mais banalizada, e com noticias de novos programas , de faits-divers que mais parecem anedotas, fico com as minhas duvidas se este conselhos serão benéficos ou nem por isso... Uma das noticias de ontem, por ter sido o dia mundial contra a pobreza e exclusão social, era sobre a distribuição de alimentos e roupas pelas ruas. A fome e a pobreza são temas cada vez mais frequente e actuais. O fosso entre a classe mais rica e mais pobre é cada vez maior e assustador. O mundo anda as avessas. Se todos e cada um de nós se preocupasse com o seu semelhante como se preocupa consigo próprio, o mundo seria bem melhor. E podemos começar já pelas nossas casas. Por respeito á fome no mundo lá em casa por exemplo não deitamos alimentos fora, reciclamos. O REDOM (restos de ontem) é um prato que usamos com frequência. Com um toquezinho mágico as vezes fazem-se verdadeiros milagres, os pratos ficam ainda melhores :) Ontem foi o caso. Lembram-se do arroz que serviu de acompanhamento aos filetes?! Transformou-se num arroz Xau-Xau delicioso vejam:
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Para esta pequena magia vamos precisar:
- resto de arroz
- ervilhas cozidas (aqui o arroz já as tinha)
- 1 ovo por pessoa
- Fiambre q.b.

Numa sertã deitar um fiozinho de azeite. Num recipiente bater os ovos com um pinguinho de leite e temperar com sal e pimenta a gosto. Deitar os ovos na sertã e ir mexendo com uma colher de pau até ficarem cozidos mas não secos. Deitar o arroz numa saladeira juntar as ervilhas e levar ao micro ondas até ficar quente. Juntar os ovos mexidos e o fiambre cortado aos pedacinhos. Com uma boa sopa pode servir de prato principal. Querem provar?
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Apreciação: Os miúdos adoram este prato pois tem tudo o que gostam - arroz, ovo mexido e fiambre. As ervilhas são comidas sem serem notadas ;) Mas sobretudo dá perfeitamente para aproveitar restos de arroz. Experimentem

Fonte : daqui e dali.


Antes de fechar este post queria deixar uma palavra de carinho a todos aqueles que sofrem. Sei que a minha impotência é total, sou uma gota no meio dum oceano, uma anónima no meio de tantas outras que sofre com a dor do próximo... Se pudesse abraçar o mundo e dar um pouco de colinho, de calor humano... Um abraço apertadinho, apertadinho para todos.

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