No fim de semana passado tivemos a sorte de ter a companhia agradabilíssima da minha irmã e cunhado. Passeamos, conversamos, rimos muito. Foi muito bom! No domingo resolvemos ir até ao Castelo do Neiva, um pequeno porto piscatório da freguesia vizinha á nossa. Adoramos ver a chegada dos barcos de pesca e queríamos partilhar essas experiência com eles. É sempre um emocionante observar os homens do mar regressar após uma longa madrugada de trabalho árduo. O cheiro a maresia, a peixe fresco é inesquecível. Ás vezes compramos algum peixito outras não limitando-nos ao prazer de ver. Domingo no entanto viemos carregados de peixe até porque a minha irmã e cunhado adoram peixe e queríamos que aproveitassem para se deliciarem com peixinho acabo de ser pescado. Entre eles trazia um congro, em algumas zonas do pais também conhecido como safio, peixe muito apreciado pelo marido. Depois de amanhado resolvi alegra-lo com um pouco de cor; E como o vermelho casa muito bem com o preto e o branco, pensei porque não?!... Cá está ele bem colorido:
Vamos precisar de:
- 1 posta de congro por pessoa (aqui para 4)
- 3 tomate maduros
- 1 a 2 colheres de polpa de tomate (uso q.b. pimentos)
- 1/2 colher de sobremesa de massa de pimentão (a minha é caseira)
- 1/2 pimento vermelho
- 1 cebola grande
- 3 dentes de alho
- louro, sal
- azeite q.b.
No fundo do tacho colocar o azeite e a cebola ás rodelas. Quando a cebola ficar translucida acrescentar o alho picado finamente, o tomate sem peles nem grainhas cortado aos cubinhos, o pimento sem grainhas cortado aos cubinhos, a polpa de tomate, a massa de pimentão e o louro. Deixar cozer tudo até os legumes ficarem macios, colocar então o peixe e temperar de sal. Deixar cozer lentamente. Servir com batata e legumes cozidos em agua e sal. Servir bem quente.
Apreciação: Este peixe é muito saboroso e casa muitíssimo bem com o sabor do tomate e pimento. O molho fica espesso e levemente aveludado. Fico muito bom. Até a filhota que não é muito apreciadora de congro gostou! Experimentem é muito bom mesmo.
Fonte: uma cozinha minhota